Paulo Duque reverencia memória de Tiradentes e homenageia JK




O senador Paulo Duque (PMDB-RJ) reverenciou em Plenário nesta terça-feira (13) a memória de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, por ocasião da sessão especial destinada a celebrar a passagem de 218 anos da morte do mártir da Independência. A sessão homenageou também os 50 anos de Brasília. Os dois eventos são celebrados no dia 21 de abril.

 

Paulo Duque lembrou a prisão de Tiradentes na Ilha das Cobras (RJ), onde permaneceu por três anos, segundo o senador. De lá, teria sido levado para a Cadeia Velha, também no Rio, onde ouviu sua sentença de morte. O parlamentar mencionou o fato de que, à época do Brasil Colônia, a tortura era permitida, o que permitiu que Tiradentes fosse açoitado e tivesse suas pernas fraturadas.

 

O representante pelo Rio de Janeiro disse que por ocasião da passagem dos 200 anos da morte de Joaquim José da Silva Xavier, onde é hoje o Palácio dos Tiradentes, atual sede da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, a data foi celebrada. O palácio tem à frente a Praça Tiradentes, de onde ele partiu para ser enforcado e onde hoje há uma estátua em sua homenagem.

 

50 anos de Brasília

 

Paulo Duque afirmou que para os parlamentares do Rio de Janeiro, a transferência da capital para Brasília representou um "misto de tristeza e alegria". O parlamentar disse que a capital já vinha se transformando no que é hoje, "um grande tumulto com mais de 900 favelas". Para ele, se continuasse sendo capital, o Rio teria hoje o dobro de favelas.

 

O senador homenageou também Juscelino Kubitschek e relembrou momento difícil de sua vida parlamentar, por ocasião da cassação de seu mandato, quando JK despediu-se no Plenário de sua função pública, partindo para o exílio em seguida.


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