Tráfico de Pessoas
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6/7/2012 - CPMI da violência contra as mulheres

Senadoras querem mais seis meses para a CPMI da Violência contra Mulher

As senadoras e deputadas da comissão parlamentar de inquérito (CPI) que apura situações de violência contra a mulher querem mais seis meses para as investigações. Elas estão colhendo as assinaturas necessárias — de um terço do Senado e um terço da Câmara dos ¬Deputados — para aumentar o tempo de funcionamento da ¬comissão.

O encerramento dos trabalhos está originalmente previsto para agosto. Caso obtenham todas as assinaturas, a CPI poderá funcionar até o início do ano que vem. A comissão foi instalada em fevereiro.

— A prorrogação se faz necessária por causa da enorme quantidade de informações que já recebemos. Temos que analisar todas elas. Além disso, precisamos obter novos dados e fazer audiências em estados que ainda não visitamos — explicou a senadora Ana Rita (PT-ES), relatora da CPI. As integrantes da comissão, que é presidida pela deputada Jô Moraes (PCdoB-MG), estão percorrendo grandes cidades do país para ouvir mulheres sobre casos de violência e autoridades sobre as respostas do poder público. Na próxima sexta-feira, elas estarão em Salvador.

O texto final da CPI apontará as falhas do poder público na proteção das mulheres e poderá, entre outras ações, cobrar ações do governo federal e dos estados, acionar o Ministério Público, propor mudanças na lei e denunciar maus juízes ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Agência Senado

(Reprodução autorizada mediante citação do Jornal do Senado)


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