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"Aprendamos as lições da História, não apenas porque quem não as aprende está condenado a repeti-las, como porque, como dizia Isaac Newton, "sábio não é quem ensina. É quem aprende".

Roberto de Oliveira Campos nasceu em Cuiabá (MT), a 17 de abril de 1917, filho de Waldomiro de Oliveira Campos e Honorina de Oliveira Campos.Diplomou-se em Teologia e Filosofia e lecionou no interior paulista por um ano.Em 1939 tornou-se cônsul , após ser aprovado em concurso para o Itamarati, e, em 1942, foi nomeado para o seu primeiro cargo no exterior, em Washington, onde trabalhou na seção comercial da embaixada do Brasil.

Em julho de 1943, foi transferido para Nova Iorque e em dezembro do mesmo ano foi promovido a cônsul de segunda classe. Novamente designado para Washington, agora como segundo-secretário, permaneceu na capital norte-americana por mais de três anos, aproveitando para concluir o curso de Economia.

Transferido para Nova Iorque em março de 1947, lá permaneceu por dois anos e meio, período que aproveitou para fazer pós-graduação em Economia na Universidade de Colúmbia.

Em agosto de 1949 deixou Nova Iorque e retornou ao Brasil, aqui permanecendo a serviço da chancelaria.

Foi diretor, gerente-geral e presidente do BNDE em 1955; professor da Faculdade de Economia da Universidade do Brasil, de 1956 a 1961, e Ministro de Estado do Planejamento e Coordenação Econômica, de 1964 a 1967.

Membro do Conselho Técnico da Confederação Nacional do Comércio de 1967 a 1969, em 1968 foi nomeado presidente do Invest Banco e em 1972 tornou-se presidente da Olivetti do Brasil.

Integrou as juntas de governadores do Instituto Internacional de Planejamento e Educação, sediado em Paris, de 1972 a 1975, e do Instituto Internacional de Pesquisas para o Desenvolvimento, com sede em Ottawa, de 1973 a 1976.

Em dezembro de 1974 foi nomeado embaixador do Brasil em Londres.

Após a extinção do bipartidarismo, Roberto Campos, em 1980, filiou-se ao PDS — Partido Democrático Social. Esteve no Brasil em abril de 1981 para articular sua candidatura ao Senado pelo Estado de Mato Grosso — e em 1982 saiu-se vitorioso em sua campanha para o Senado.

Era o começo de sua carreira política: Senador (Constituinte), de 1983 a 1991, pelo PDS do Mato Grosso; Deputado Federal (Congresso Revisor), de 1991 a 1995, pelo PDS do Rio de Janeiro; e Deputado Federal, de 1995 a 1999, pelo PPR também do Rio de Janeiro.

Escreveu artigos para jornais, revistas e publicou diversos livros, dentre eles: Economia, planejamento e nacionalismo - 1963; Ensaios contra a maré — 1969; e O mundo que vejo e não desejo —- 1976.

Casado com Maria Stella Tambellini de Oliveira Campos, teve três filhos.

 

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16 de junho de 1983

 

Contexto Histórico
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Volume 2

Pronunciamento
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Volume 2

 

Em sua estréia no Senado Federal, em 16 de junho de 1983, trata do problema demográfico do País, da imprevidência de nossas autoridades no tocante às questões energéticas, do que chama de panacéia jurisdicista da demonologia política dos brasileiros, dos sonhos nacionais e das lições e soluções possíveis para nossa crise.

 

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