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"Não é a moeda forte que faz o País; é o País que faz a moeda forte."

Fernando Henrique Cardoso nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 18 de junho de 1931, filho de Leônidas Cardoso e Nayde Silva Cardoso.

Doutor em Ciências pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo, no ano de 1961. De 1962 a 1963 cursou pós-graduação no "Laboratoire de Sociologie Industrielle" da Faculdade de Paris. Livre Docente em Sociologia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo.

Fernando Henrique Cardoso começou sua carreira política em 1978, quando foi eleito suplente de senador, pelo estado de São Paulo, no partido Movimento Democrático Brasileiro - MDB.

Em 1983, assumiu a cadeira no Senado.

Em 1985 foi candidato à Prefeitura de São Paulo pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB, mas perdeu as eleições por uma diferença de menos de 1% de votos.

Foi reeleito para o Senado em 1986, pelo PMDB de São Paulo. De 1987 a 1988 atuou como senador Constituinte. Ainda em 1988 foi membro fundador do Partido da Social Democracia Brasileira — PSDB, do qual foi líder no Senado até 1992.

Em outubro de 1992 tomou posse como ministro de Estado das Relações Exteriores, no Governo de Itamar Franco, onde permaneceu até maio de 1993, passando a ocupar, no mesmo mês, o cargo de ministro da Fazenda, onde ficou até março de 1994.

Através da aliança PSDB-PFL-PTB, em 3 de outubro de 1994, foi eleito Presidente da República, em primeiro turno e empossado em 1º de janeiro de 1995.

Reeleito Presidente da República, em primeiro turno, em 4 de outubro de 1998, tomou posse em 1º de janeiro de 1999.

Cabe destacar que Fernando Henrique Cardoso publicou vários trabalhos no Brasil e no exterior, entre os quais: Capitalismo e escravidão no Brasil meridional; Empresário industrial e desenvolvimento econômico no Brasil; O modelo político brasileiro e Autoritarismo e democratização.

É casado com Ruth Cardoso e tem três filhos.

 

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Contexto Histórico
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Volume 2

 

Pronunciamento
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Volume 2

 

Em sessão do Senado de 15 de dezembro de 1994, eleito Presidente da República no primeiro turno das eleições realizadas em 3 de outubro daquele ano, despede-se da Casa e fala do seu programa de governo. Anuncia, então, que o Brasil, ao ingressar em novo tempo, tem pressa e precisa de reformas.

 

 

 

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