Portal O Senado
Presidência
Grandes Momentos do Parlamento Brasileiro
 
 



"Dizer-se que o Congresso não quer as reformas é obra de má-fé, é obra de intencional e maligna deformação da verdade."

Adauto Lúcio Cardoso nasceu em Curvelo (MG), em 24 de dezembro de 1904, filho de Joaquim Lúcio Cardoso e Maria Venceslina Cardoso.

Em 1927, bacharelou-se em Ciências Jurídicas e Sociais, tendo se especializado em Direito Marítimo. Foi nomeado consultor jurídico do Lóide Brasileiro no porto do Rio de Janeiro e, posteriormente, promotor-adjunto do Distrito Federal e diretor da Carteira de Seguros do Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Marítimos (IAPM). Mais tarde, foi nomeado consultor jurídico do Ministério da Viação.

Elegeu-se vereador do Distrito Federal em 1947, pela legenda da UDN, mas no mesmo ano renunciou ao mandato em protesto contra a decisão do Senado Federal de restringir os poderes da Câmara.

Sabendo que não teria chance de vitória, mas com intenção de impugnar a candidatura ao Senado, pelo Distrito Federal, do então governador de São Paulo, Ademar de Barros, Adauto Lúcio Cardoso se candidatou ao mesmo posto. O objetivo foi alcançado, a candidatura de Ademar foi impugnada pelo TRE, com posterior confirmação do TSE.

Nas eleições parlamentares de 1954 Adauto Cardoso elegeu-se deputado federal pelo Distrito Federal. Sempre na legenda da UDN, foi reeleito em 1958 e 1962, e participou ativamente do movimento que depôs o Presidente João Goulart, em março de 1964.

Em março de 1966, foi eleito presidente da Câmara dos Deputados.

Filiou-se à Arena em 1966.

 

voltar ao início da página

 

 

22 de agosto de 1963

 

Contexto Histórico
Áudio - mono

Áudio
Volume 2

Pronunciamento
Áudio - mono

Áudio
Volume 2

 

Da tribuna da Câmara, em 22 de agosto de 1963, às vésperas da passeata programada pelo Governo para realizar-se no Rio de Janeiro com a presença do Presidente da República João Goulart, ao ensejo do nono aniversário da morte do ex-Presidente Getúlio Vargas (PTB), o Deputado Adauto Cardoso lê nota de seu partido e acusa o Presidente de procurar pressionar o Congresso, fazendo agitação política para aprovar as reformas de base que pretendia, dentre elas a reforma política e a reforma agrária.

 

voltar ao início da página