Presidente do Senado vai assumir comando do Grupo Brasil- França

Transcrição
O PRESIDENTE DO SENADO VAI ASSUMIR O COMANDO DO GRUPO BRASIL- FRANÇA PARA DISCUTIR TEMAS DE INTERESSE DOS DOIS PAÍSES. ENTRE ELES, O ENSINO DO FRANCÊS NO BRASIL E AS RELAÇÕES DO AMAPÁ COM A GUIANA FRANCESA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. Na visita do presidente Emmanuel Macron, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, anunciou a instalação do Grupo Parlamentar Brasil - França composto por deputados e senadores dos dois países. A iniciativa de 2019 tem o objetivo de incentivar e desenvolver as relações bilaterais entre os Poderes Legislativos das duas nações. A cooperação prevê visitas dos congressistas aos Parlamentos, a participação em congressos, semintários, estudos e encontros de natureza política, jurídica, social, tencológica, científica, amibental, cultural, educacional, econômica e financeira. Além disso, os integrantes do Grupo Parlamentar Brasil - França poderão trocar publicações e trabalhos sobre matéria legislativa e experiências parlamentares. Rodrigo Pacheco anunciou que vai presidir o Grupo Brasil-França para fortalecer ainda mais a relação entre os dois Países, sobretudo, com o ensino do francês nas escolas do País. O líder do governo no Congresso Nacional, senador Randolfe Rodrigues, disse que o pedido de Macron terá prioridade.  Para o restante da nossas fronteiras talvez faça sentido o ensino do Espanhol. Para nós do Amapá e para Amazônia, e eu diria mais, do ponto de vista universal faz muito sentido o ensino de francês. Eles não se contradizem. É possível agora nós vamos do ensino médio nós adotarmos um ensino espanhol sem vetar o ensino do francês, primeiro pela história nossa em comum com a França, segundo porque uma das fronteiras brasileiras é também com a França, não somente com países de língua espanhola. Já o senador Davi Alcolumbre, do União do Amapá, citou outros temas relacionados ao estado, que tem 700 quilômetros de fronteira com a Guiana Francesa. Segundo ele, o Grupo Parlamentar Brasil- França deverá discutir, por exemplo, a reciprocidade do visto e do tráfego de carros brasileiros nas cidades guianas.  Isso é um problema dramático para os amapaenses porque para você entrar na Guiana Francesa você precisa de visto e para você sair de Brasília, de São Paulo, do Rio para França, você não precisa. Outro problema seríssimo é que nós construímos uma ponte que liga o Amapá a Guiana Francesa e a gente não consegue levar os nossos veículos do Amapá por conta de um acordo da União Europeia, que trata dos seguros automotivos. Porque os veículos franceses atravessam a ponte e não são cobrados no Brasil. Os do Brasil que querem atravessar a ponte para irem para a Guiana Francesa precisam pagar um seguro altíssimo.  A resolução do Grupo Parlamentar Brasil - França prevê ainda a elaboração por parte dos congressistas brasileiros e franceses de um regulamento interno e publicação das atas das atividades no Diário do Congresso Nacional. Da Rádio Senado, Hérica Christian.