Plenário determina privacidade em atendimento pelo SUS à mulher vítima de violência
O Senado aprovou nesta terça-feira (26) o projeto que garante o atendimento individualizado e em espaço de acesso restrito em unidades do Sistema Único de Saúde às mulheres que forem vítimas de qualquer tipo de violência (PL 2.221/2023). O texto, que segue para sanção presidencial, tem como objetivo garantir a privacidade e a proteção das mulheres nas instalações hospitalares, o que evita constrangimentos e impede qualquer contato dela com pessoa indesejada, especialmente o agressor.
Transcrição
O SENADO APROVOU O PROJETO QUE ASSEGURA O ATENDIMENTO PRIVATIVO ÀS MULHERES VÍTIMAS DE VIOLÊNCIA NO SUS.
JÁ ANALISADO PELA CÂMARA DOS DEPUTADOS, O TEXTO SEGUE PARA SANÇÃO PRESIDENCIAL. OS DETALHES, COM O REPÓRTER ALEXANDRE CAMPOS.
O projeto altera a Lei Orgânica da Saúde para assegurar atendimento reservado e em espaço com acesso restrito às mulheres vítimas de qualquer tipo de violência em unidades do Sistema Único de Saúde e na rede credenciada. A ideia é garantir a privacidade e a proteção das mulheres nas instalações hospitalares, medida que evita constrangimentos e a exposição da vítima num momento de estresse físico e emocional, marcado por sentimentos como tristeza, vergonha, negação e culpa. Também impede qualquer contato dela com pessoa indesejada, especialmente, o agressor. Relatora do projeto, a senadora Jussara Lima, do PSD do Piauí, destacou a importância da proposta.
Os serviços que realizam o atendimento das mulheres vítimas de violência atuam, de modo geral, imediatamente após a ocorrência da agressão, sendo frequentemente responsáveis pelo primeiro acolhimento pós-violência. São, portanto, essenciais para a contenção de danos e recuperação física da vítima, e também para protegê-la de novas agressões.
Jussara Lima lembrou que a implementação da medida não envolve muitos custos, bastando adaptar as instalações e equipamentos já existentes. O projeto segue para sanção presidencial. Da Rádio Senado, Alexandre Campos.