Inácio Arruda: 'PCdoB irá até as últimas conseqüências na defesa de Orlando Silva'

Da Redação | 20/10/2011, 19h45


Em pronunciamento nesta quinta-feira (20), o líder do PCdoB no Senado, senador Inácio Arruda (CE), afirmou que o partido está unido na defesa do ministro do Esporte, Orlando Silva, alvo de denúncias de irregularidades. De acordo com o senador, em reunião realizada nesta quinta-feira, a executiva nacional do partido decidiu ir "até as últimas consequências" para se defender.

- Ninguém arranca no grito ministro do PCdoB. Nenhum ministro do governo pode ser arrancado da sua posição no grito. Isso nós vamos enfrentar, o partido vai até o fim. O ministro Orlando é 100% PCdoB - garantiu o senador.

Inácio Arruda destacou que, desde o início das denúncias, o ministro se colocou à disposição para esclarecer os fatos e que foi ele quem tomou a iniciativa de procurar o Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, e a Polícia Federal para pedir a investigação. O senador afirmou que, apesar de defender a liberdade de imprensa, não concorda que ela seja usada para "enxovalhar a imagem das pessoas criminosamente".

- A nossa expectativa, que é a do ministro, é a de que, provada a inconsequência das mentiras, das falsidades, das calúnias, recebamos o mesmo espaço da revista Veja, dos grandes jornais de circulação nacional e também dos grandes veículos de televisão, para que possamos proclamar quem são os verdadeiros desviadores de recursos.

O líder do PCdoB no Senado também mencionou a história do partido e a participação no projeto do atual governo. Para ele, o PCdoB, com quase 90 anos de existência, compreende as forças políticas do Brasil e dialoga com as demais agremiações políticas. Inácio Arruda disse acreditar que, por sua importância, o partido seja alvo de uma tentativa de desestabilização.

- Talvez, aqui, esteja a questão central: o PCdoB participa desse poder, desse governo, de uma parte significativa do poder no Brasil. 

'Royalties'

O senador também comemorou a aprovação do projeto para a redivisão dos recursos oriundos da exploração do petróleo. A matéria (PLS 448/11) foi aprovada no Senado na noite de quarta-feira (19) e segue para análise dos deputados. Para o senador, é importante discutir como será utilizado o dinheiro, que, na sua opinião, deveria ter boa parte vinculada à educação.

- Tenho defendido que a gente destine uma parte significativa, muito significativa dos recursos para a educação: formar bem o nosso povo, oferecer grande qualidade à educação brasileira, seja educação infantil, educação fundamental, média e universitária, além da ciência e da pesquisa.

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

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